"EM DEFESA DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA ALESP"

"EM DEFESA DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA ALESP"

quarta-feira, 25 de junho de 2014

TJ-SP majora Auxílio-Saúde para R$ 200 a partir do dia 1º de julho



por Sylvio Micelli / ASSETJ

O Diário de Justiça Eletrônico de hoje (25) publica, em sua página 8, a Portaria nº 9.025/2014 que informa a majoração do Auxílio Saúde para 200 reais mensais, a partir do próximo dia 1º de julho (para ser recebido no vencimento de 6 de agosto).

O valor será pago a todos os Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ativos e aposentados, indistintamente.

Trata-se de mais um avanço, fruto das discussões e do trabalho feito pela Assetj (Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), junto às demais representações do Judiciário.

O valor representa uma majoração de 100% em relação aos 100 reais mensais recebidos pelos servidores.

O presidente da Assetj, José Gozze, considera a majoração "importante", no entanto destaca que a Assetj permanecerá na luta pela majoração dos valores, inclusive com a extensão para os dependentes, conforme consta da pauta de reivindicações da categoria, aprovada em Assembleia Geral em março passado.

Confira:

PORTARIA Nº 9.025/2014

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, DESEMBARGADOR JOSÉ RENATO NALINI, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a necessidade de ser revisto o valor do auxílio saúde,

RESOLVE:

Artigo 1º - O auxílio saúde passa a ter o valor mensal de R$ 200,00, pago indistintamente para todos os servidores ativos e inativos do Poder Judiciário.

Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor a partir de 1º de julho de 2014, revogadas as disposições em contrário."

http://www.sylviomicelli.jor.br/2014/06/tj-sp-majora-auxilio-saude-para-r-200.html

terça-feira, 24 de junho de 2014

Dilma quer cortar a aposentadoria das viúvas

Ao estabelecer novas regras para pensões por morte, o governo do PT quer entregar o dinheiro da previdência para os bancos
Depois de anunciar que irá aumentar a idade mínima para a aposentadoria, o governo Dilma prepara outro ataque contra a população, principalmente contra as mulheres. Nos próximos dias será aberta uma discussão dentro do governo para estabelecer novas regras para pensões por morte. A proposta do governo pretende englobar tanto o setor público como privado.
A articulação para a aprovação deste ataque aos trabalhadores está sendo feita entre os ministros da Previdência, Garibaldi Alves e da Fazenda, Guido Mantega. Eles pretendem apresentar a mudança por meio de uma lei ordinária, o que necessitaria apenas de uma vitória por maioria simples no Congresso Nacional.
Antes da votação no Congresso, o governo quer um acordo com as Centrais Sindicais. A expectativa é que o apoio da burocracia sindical facilite a aprovação pelos deputados e senadoras.
Segundo informações divulgadas pela imprensa capitalista seriam feitas cinco alterações: impor um período mínimo de contribuição, obrigar o dependente a provar que não pode se manter sozinho, definir limite de tempo para que viúvas jovens recebam algum valor, proibir o acúmulo de pensão e outros benefícios e limitar a liberação de pensões.
Embora as regras ainda não estejam definidas de forma objetiva, podemos ver que o número de pensões por morte será reduzido drasticamente.
Se levarmos em consideração esta mudança, o aumento da idade mínima da aposentadoria e outras medidas que deverão ser anunciadas, chegaremos a conclusão que o governo do PT pretende liquidar com os benefícios da previdência social.
Este ataque é parte do plano de austeridade, que pretende cortar praticamente todos os benefícios sociais e entregar estes recursos para os bancos. O objetivo é salvá-los da crise capitalista entregando o dinheiro da população para as principais instituições do sistema financeiro internacional.
É preciso denunciar mais esta medida neoliberal do governo petista e organizar os trabalhadores contra esta nova versão da reforma da previdência que Dilma Rousseff pretende aprovar em um futuro próximo.


NOTA DA DIRETORIA: MATÉRIA DE LEITURA IMPRESCINDÍVEL!!! É TUDO AQUILO QUE TEMOS FALADO, QUE PODE ACONTECER LOGO APÓS A ELEIÇÃO, PARA O PESSOAL DA ALESP NAS REUNIÕES MENSAIS DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS!!! VAMOS FICAR ALERTAS!!!

Contribuição dos inativos é inversão de valores


Para diretor do Diap, pagamento feito por aposentados é “imoral, injusto, ilegítimo e perverso”. Ele lamenta que o presidente da Câmara se recuse a colocar o fim da contribuição em votação
O regime financeiro da previdência pública brasileira – tanto do regime geral, a cargo do INSS, quanto dos regimes próprios dos servidores, a cargo dos Tesouros federal, estadual e municipal – é de repartição, fórmula que se baseia na solidariedade intergeracional, pela qual a atual geração de ativos paga as aposentadorias e pensões das gerações anteriores, assim como os futuros servidores pagarão os benefícios dos atuais, quando estes estiverem em usufruto de benefícios previdenciários.
No regime próprio da União, entretanto, está acontecendo o inverso. Desde que foram instituídos o abono de permanência – em valor equivalente à contribuição previdenciária – e a contribuição dos inativos, os aposentados e pensionistas passaram a custear o abono devido aos servidores que continuaram em atividade após preencherem os requisitos para requerer aposentadoria, numa verdadeira inversão de valores.
Essa, pelo menos, tem sido a alegação de setores do governo para não concordar com a extinção dessa contribuição imoral, injusta, ilegítima e perversa, que pune aposentados e pensionistas com esse desconto, exatamente no momento em que esses idosos mais necessitam de recursos para preservar sua qualidade de vida.
Segundo essas fontes governamentais, muitos servidores com tempo para requerer aposentadoria não o fazem para não pagar a contribuição cobrada de inativos, permanecendo em atividade e recebendo o abono até a aposentadoria compulsória, aos 70 anos de idade.
A suposição dos gestores governamentais – mesmo sabendo que a receita arrecadada com a contribuição dos inativos é insignificante para os três níveis de governo (união, estados e municípios) – é de que a extinção da contribuição provocaria uma corrida por aposentadorias, já que os servidores que atualmente recebem o abono não teriam mais motivos para continuar trabalhando.
Se antes não fazia sentido essa contribuição, já que não teria nenhuma contrapartida em termos de benefícios, agora que foi adotada a Previdência Complementar para todos os servidores públicos federais desde 4 de fevereiro de 2013, é que perdeu complemente o sentido. Com essa contribuição estar-se-ia apenas punindo as gerações que ingressaram no serviço público antes da Previdência Complementar, na medida em que estes novos ingressantes no sistema previdenciário não pagarão contribuição na inatividade.
Pobre do governo que pune um grupo de idosos por conta de algumas migalhas, quando concede muitas vezes mais do que isso em incentivos fiscais, monetários e creditícios a empresas que não precisam. E também pobre do servidor público que continua em atividade em troca de um abono ridículo, quando deveria usufruir de sua merecida aposentadoria e se somar aos demais aposentados e pensionistas na luta pela extinção dessa agressão aos direitos de aposentados e pensionistas do serviço público.
É igualmente lamentável que o presidente da Câmara dos Deputados – por pressão dos governos federal, estadual e municipal ou de familiares, já que o ministro da Previdência é seu primo e correligionário político – se recuse a cumprir seu dever de submeter a matéria a votos, ainda que pessoalmente seja contrário, para que a maioria decida como é próprio da democracia. O que não pode é ignorar o pedido de mais de 400 deputados e o apelo dessa legião de idosos para extinção dessa excrescência, que é a contribuição dos inativos.
É agora o momento para votar e aprovar a PEC 555, que acaba com a contribuição dos inativos. Ou as entidades representativas e os servidores ampliam a pressão sobre o presidente da Câmara para pautar a matéria na atual legislatura, que termina na prática em 22 de dezembro de 2014, ou terá que começar do zero na próxima, em fevereiro de 2015, já que muitos dos 400 deputados que se comprometeram em votar pela aprovação da referida PEC podem não ser reeleitos em outubro próximo.
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/contribuicao-dos-inativos-e-inversao-de-valores/

sexta-feira, 6 de junho de 2014

PEC 555/2006: Governo insiste em manter injustiça

O governo insiste em manter um dos maiores absurdos estabelecidos no Brasil: a contribuição previdenciária de servidores públicos aposentados e de pensionistas. Numa comparação simples, a medida significa o mesmo que financiar um bem em determinado número de parcelas, pagar todas as prestações e, no fim do financiamento, ser avisado de que terá de continuar pagando mensalmente pelo resto da vida.

A cobrança esdrúxula foi estabelecida pela Emenda Constitucional nº 41, de 2003, aprovada justamente no primeiro ano do governo do PT, em pleno "Mensalão". Para corrigir este absurdo, em 2006 foi apresentada a PEC 555, que acaba gradativamente com a taxação. A proposta está pronta para votação no plenário da Câmara dos Deputados, mas o governo que se diz dos trabalhadores impede.

Numa clara demonstração de desrespeito aos princípios democráticos, o Palácio do Planalto barra a entrada da matéria na pauta, embora mais de 450 deputados, entre os 513, tenham assinado o requerimento cobrando a votação, além das assinaturas dos líderes de todos os partidos, exceto o do PT. Aliás, a bem da verdade, o líder petista chegou a assinar o requerimento de inclusão na pauta, mas, logo depois, por ordem do governo, pediu para que sua assinatura fosse retirada.

Após a mobilização ocorrida no dia 29 de maio, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília, a PEC 555/2006 entrou na pauta do dia 3 de junho, sendo retirada depois de poucas horas, por determinação do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Está clara a ação do governo para fazer calar a vontade de milhões de servidores aposentados e de seus familiares, que exigem a votação da PEC. A interferência do Executivo no funcionamento do Parlamento é inaceitável e contradiz o trabalho de todos os que deram o sangue para construir o modelo democrático vivido hoje no Brasil.

Os servidores públicos não aceitam esta ingerência do governo e, muito menos, a atitude servil de Henrique Eduardo Alves, que se curvou à ordem do Planalto e retirou a PEC da pauta, recusando-se a reinseri-la.

Intensificaremos a luta para que os deputados votem a PEC 555 e tenham a certeza: neste ano, daremos a resposta nas urnas!

No momento apropriado, a ANFIP divulgará a lista dos deputados que não assinaram o requerimento.


FONTE: FRENTE NACIONAL SP EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PÚBLICA


PEC 555/2006: A luta continua, garante ANFIP


A presidente da ANFIP, Margarida Lopes de Araújo, participou hoje (5) de audiência pública sobre a PEC 555/2006 na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados (CSSF). A audiência faz parte da agenda da intensa mobilização feita pela ANFIP esta semana em Brasília, com dezenas de conselheiros e associados de todo o Brasil, para exigir a votação da proposta que acaba gradativamente com a contribuição previdenciária de aposentados e de pensionistas. A Entidade ainda assinou, ao lado das centrais sindicais e de outras representações de servidores, um importante manifesto que critica a ação do governo para impedir a votação.

No debate de hoje, a presidente da ANFIP afirmou que "no governo Collor, os servidores públicos foram chamados de marajás; no de FHC, de vagabundos, e hoje são tratados como idiotas." Ela lembrou que, na terça-feira (3), as entidades foram convencidas a apresentar uma proposta alternativa para garantir a votação da PEC, sinalizando para o governo que desejavam negociar. A proposta apresentada foi uma alternativa para acabar com a contribuição, não em dez anos, nem em cinco anos, mas em sete anos, com o compromisso de que fosse votada em dois turnos na Câmara neste esforço concentrado de 2 a 6 de junho. Como o governo sequer apreciou a proposta, esta alternativa não existe mais. Retornou-se à proposta de extinção em cinco anos, representada pela PEC 555, que está pronta para ir à votação, só não sendo pautada pelo presidente da Câmara porque o governo não deixa.

Margarida Lopes de Araújo garantiu que a luta pela aprovação da PEC continua, cada vez mais forte. "O governo não abre mão da nossa contribuição, então não abrimos mão de dizer o que pensamos desse governo, isto é democracia. Essa nossa contribuição não representa um grão de areia daquilo que o governo abre mão (para empresários em isenções e desonerações). Vamos continuar nossa luta." Ela ainda defendeu a melhoria do poder de compra das aposentadorias do Regime Geral e o fim do fator previdenciário. Margarida Lopes lembrou ainda que na reunião do dia anterior, dos líderes partidários, os únicos deputados que falaram a favor da PEC 555 foram João Dado (SDD-SP), Ivan Valente (PSOL-SP) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), para deixar claro que nenhum deputado do partido do governo defendeu a causa.

O deputado Lincoln Portela (PR-MG) propôs obstruir a pauta do plenário da Câmara até a votação da 555. Ainda classificou como crime a taxação dos inativos. "Isso tem que acabar. PEC 555, já! Os erros do passado não justificam este crime cometido contra os servidores públicos."

Também se manifestaram a favor da PEC os deputados Paulão (PT-AL), João Ananias (PCdoB-CE), Vitor Paulo (PRB-RJ), Weliton Prado (PT-MG), Ivan Valente (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF), além de representantes do Mosap, do Sindireceita, do Sinait e do Sinal. Os ministérios da Previdência Social e do Planejamento foram convidados para a discussão, mas não enviaram compareceram.

Mobilização repercute

Antes da abertura da audiência pública, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) passou pela Comissão de Seguridade Social e Família para elogiar a grande mobilização de ontem (4) da ANFIP. "A mobilização de vocês foi bastante intensa, muita gente ficou incomodada. O que vocês fizeram ontem tem de fazer sempre, e de maneira mais intensa para a gente acabar com essa ilusão de que o governo será vencedor. Vencedores são vocês", garantiu.


FONTE: FRENTE NACIONAL SP EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PÚBLICA

UMA DÚVIDA: ESTA MEDIDA SERÁ BOA PARA OS APOSENTADOS OU SÓ PARA A ASSEMBLEIA DE ALAGOAS????

  • 04/06/2014 18:20:20

    Assembleia Legislativa irá aderir ao AL Previdência

 A Assembleia Legislativa de Alagoas vai aderir ao Regime Próprio de Previdência e Assistência do Estado (AL Previdência). Convênio nesse sentido deverá ser firmado nesta segunda-feira, 9,  entre o Legislativo e o Executivo. Com isso, cerca de 400 servidores inativos da Casa de Tavares Bastos passarão a receber seus proventos e contar com os benefícios da previdência estadual.  A assinatura do convênio deve ocorrer no Palácio do Governo, segundo informou o chefe do Parlamento alagoano, deputado Fernando Toledo.  
 
“Estou aguardando que o Gabinete Civil confirme a data para que possamos celebrar (o convênio) e concluir essa etapa extremamente importante para os servidores que prestaram seus serviços e se dedicaram ao Poder Legislativo de Alagoas”, declarou Toledo. 
 
Segundo o presidente, com a adesão será solucionada uma questão que sempre é posta em dúvida: a questão do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, no que diz respeito a gastos com folha de pessoal. “Há uma normatização do Tribunal de Contas do Estado de que os aposentados e pensionistas não devam contar nesse limite prudencial. Toda via, com a migração para o AL Previdência se terá uma maior tranquilidade jurídica para que recebam os seus proventos e tenham seus reajustes”, observou Fernando Toledo, destacando que considera essa adesão como sendo mais uma conquista dos servidores do Parlamento alagoano.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

PEC 555/2006: ANFIP e entidades cobram apoio da bancada do PT à votação


PEC 555/2006: Proposta intermediária das entidades será levada ao Planejamento
Em reunião entre o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, e o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, realizada hoje (3) na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, ficou definido que a proposta intermediária, apresentada pelas entidades sobre a PEC 555/2006, será encaminhada para análise do Ministério do Planejamento. A informação foi dada por Gabas e Vicentinho à presidente da ANFIP, Margarida Lopes de Araujo. Também participaram da reunião os deputados Amauri Teixeira (PT/BA), Weliton Prato (PT/MG) e Luiz Alberto (PT/BA).
A proposta intermediária apresentada pelas entidades prevê a extinção gradativa da contribuição previdenciária dos servidores em sete anos, três a menos que o previsto no parecer rejeitado do relator, deputado Luiz Alberto, e dois a mais que o aprovado no voto em separado apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) na Comissão Especial que analisou a matéria.
A ANFIP, representado por seus conselheiros, presidente de Estaduais e associados, continua mobilizada para que o Planejamento seja consultado o mais rápido possível e que a proposta entre na pauta do esforço concentrado que acontece nesta semana. A presidente da Entidade, após a conversa com os integrantes do Executivo e do Legislativo, está "esperançosa de que a matéria será incluída na Ordem do Dia da Câmara". Amanhã (4) será mais um dia de mobilização para que a injusta cobrança da contribuição previdenciária dos servidores aposentados e dos pensionistas chegue ao fim.

NOTA DA DIRETORIA DA ASPAL - SE É PARA ACABAR A ENROLAÇÃO E, FINALMENTE, APROVAR A PEC 555/2006, A ASPAL APOIA A PROPOSTA APRESENTADA PELA ANFIP

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Comissão debate PEC que revoga a contribuição de servidores aposentados

A Comissão de Seguridade Social e Família promove audiência pública, na quinta-feira (5), para discutir a proposta que revoga a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 555/06.

O evento foi proposto pelos deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e João Ananias (PCdoB-CE).
ConvidadosForam convidados para discutir o tema com os integrantes da comissão:
- o secretário de Políticas de Previdência Social, Benedito Adalberto Brunca;
- um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
- o presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Margarida Lopes de Araújo;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Daro Marcos Piffer;
- o presidente do Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (Mosap), Edison Guilherme Haubert;
- o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Silvia Helena de Alencar Felismino.
A audiência ocorrerá no plenário 7, a partir das 9h30.


Íntegra da proposta:

Da Redação – NA

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'


http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/469450-COMISSAO-DEBATE-PEC-QUE-REVOGA-A-CONTRIBUICAO-DE-SERVIDORES-APOSENTADOS.html

NOTA DA DIRETORIA - PRA DIZER A VERDADE, NÓS PREFERÍAMOS QUE ELA FOSSE INCLUÍDA NOVAMENTE NA ORDEM DO DIA (DA QUAL FOI RETIRADA) PARA VOTAÇÃO, POIS JÁ FOI EXAUSTIVAMENTE DEBATIDA. 

PEC 555/2006: ANFIP repudia com veemência retirada de pauta



Mais uma vez o Palácio do Planalto interfere no Legislativo e provoca indignação nos servidores. E o Legislativo se curva à completa falta de sensibilidade do governo.
Apesar de todo o apoio à matéria, demonstrado por manifestações inequívocas, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, retirou a PEC 555/2006 (cobrança previdenciária dos inativos) da pauta do Plenário, e nossa luta e máximo empenho agora serão no sentido de reincluí-la na pauta do esforço concentrado da próxima semana (2 a 6 de junho).
A ANFIP repudia com a máxima veemência a atitude do governo e do presidente da Câmara e a classifica como mais uma injustiça do governo contra os servidores aposentados e os pensionistas, tratados como se fossem cidadãos de segunda categoria.
Nem é necessário lembrar que, na véspera, a ANFIP e demais entidades representativas dos servidores reuniram no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, uma verdadeira multidão de expressivas lideranças a favor da PEC, com a participação de deputados, que engrossaram o coro pela votação e aprovação da matéria. Para o governo isso parece não ter a menor importância, o que comprova os rumos cada vez mais nebulosos desse arremedo de democracia que somente atende aos interesses do grande capital (leia matéria a seguir sobre a manifestação na Câmara)
 Diante dos fatos, é mais do que evidente e legítima a necessidade de se questionar qual o tipo de Estado que o governo quer, ao tratar quem o representa – os servidores públicos - com tamanha falta de respeito. Há anos que a política de valorização do servidor público tem sido tocada com descaso. Negar a restituição de direitos desmascara de uma vez por todas um governo que se diz aliado dos trabalhadores, mas que tem atuado em favor de outros interesses que não os da sociedade.
A ANFIP já provou contundentemente que a cobrança previdenciária dos aposentados e dos pensionistas representa muito pouco, em termos orçamentários, para o governo. O total do que é recolhido não chega nem a 10% do que o governo tem concedido de benefícios a empresas, em prejuízo até mesmo do sistema de Seguridade Social.
O que não podemos é desanimar, muito pelo contrário. As batalhas difíceis, contra adversários muitas vezes desleais, apenas dignificam ainda mais a nossa luta. Sendo assim, a ANFIP reafirma seu compromisso em buscar, por vias democráticas (que aliás o governo dá demonstrações de desconhecimento), o resgate de direitos violenta e covardemente usurpados.  
A nossa prioridade máxima, portanto, será reincluir a PEC 555 na pauta de plenário do esforço concentrado de 2 a 6 de junho. Vamos à luta, com coragem e determinação, como sempre!!!


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ANFIP: Compromisso com você. SEMPRE!
MARGARIDA LOPES DE ARAÚJOPresidente Conselho Executivo da ANFIPwww.anfip.org.br
(61) 3251-8140 / (61) 8124-2706


Fonte: FESPESP